As diferenças regionais e a integração entre os diversos órgãos ligados à saúde foram apontados como os principais desafios da área na preparação para a Copa do Mundo da Fifa 2014 durante a quinta reunião da Câmara Temática de Saúde, realizada na segunda-feira (12), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília.
"Temos um País de dimensão continental e com cidades-sede nas cinco regiões. São realidades diferentes e algumas cidades têm um conhecimento maior de grandes eventos e uma rede mais estruturada, outras precisam de mais investimentos", explica Adriano Massuda, diretor de Programas do Ministério da Saúde e coordenador geral da Câmara Temática de Saúde.
Segundo o diretor, o mundial será uma oportunidade para que o ministério antecipe investimentos na rede de atenção à saúde que já são necessários. "Estamos fazendo um estudo das necessidades de cada região e aliaremos isso às demandas da Copa. Nenhum investimento será feito exclusivamente para o evento, mas haverá atenção especial para os recursos que servirão aos dois propósitos", explicou.
Dentro do planejamento para a preparação da Copa do Mundo, os técnicos do ministério estão visitando as cidades-sede para mapear as situações e necessidades. Até o inicio de 2012, segundo Adriano Massuda, deve ser definida uma matriz de responsabilidade com o detalhamento das obrigações da União, estados e municípios. "O Sistema Único de Saúde já funciona de forma descentralizada, com os municípios responsáveis por executar as políticas, os estados pela regionalização e a União por financiar e definir as diretrizes" explica.
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